sexta-feira, 21 de março de 2014

ALÉM DO HORIZONTE

Boa noite amigos tricolores! É com esse tema que começo o papo de hoje. É pensando além do que se pode enxergar que escrevo aqui, o Fluminense de hoje é o Fluminense com a cara do Renato Gaucho, e quem quis ele no cargo não pode reclamar.
Mas que Fluminense é esse, ora bolas?
É o Fluminense que chegou a final da Libertadores, Campeão da Copa do Brasil em 2007 mas também é o Fluminense que brincou no Brasileiro de 2008, que entrou numa espiral depressiva que quase nos rebaixou naquele ano e repetiu o mal feito em 2009.
Não vou enganá-los, que essa será a tônica do ano, uma gangorra de emoções, em um campeonato de mata-mata isso até pode ter alguma utilidade se no período de baixa o adversário não complicar e no período de alta o campeonato estiver em sua fase final, já no Brasileiro, Libertadores deve ser a meta, pois não vejo maturidade no Renato para conduzir o time de forma serena nos períodos de baixa que acometem todos os times (como bem fizeram Muricy e Abel em 2010/2012 respectivamente).
Mas com Renato Gaucho é assim, não se iluda nas vitórias e nem se desespere nos vexames. “Deu ruim” contra o Horizonte, mas é bem capaz que goleemos no jogo de volta, ganhemos o Carioca com relativa facilidade e depois deixemos a vaga escapar na segunda rodada da Copa do Brasil para um time que nem na série C estará nesse ano, por exemplo.
Torcer pelos times comandados por ele é esquizofrenicamente delirante, e não gosto de tanta emoção extremas.
Esse é o histórico do Renato Gaucho, foi assim no Grêmio, uma arrancada no meio do campeonato a ponto de deixar o Cruzeiro receoso da conquista do título, mas lembra da gangorra que havia dito? O Grêmio perdeu o fôlego, abandonou a disputa do título e por pouco não ficou pra “titia Sulamericana”.
Já há análises demais sobre o esquema do time, então não me aprofundarei ao tema, mas não posso deixar de observar que o Fluminense perde muito com a escalação da dupla Jean/Sóbis: perde em marcação, em armação e finalização; são dois bons jogadores que sempre que o elenco fica mais qualificado perdem o seu espaço no time; o Jean, ao contrário do Sóbis, ganhou uma sobrevida imensa com a convocação para a Copa das Confederações, o Felipão já esqueceu dele, mas no Fluminense parece crer que o falso volante estará na lista final para a Copa de 2014, Jean é falso grande jogador que vai derrubando sem querer esquemas e treinadores, já Sóbis foi contratado para ser o segundo homem do ataque, perdeu “de passagem” sua vaga para o W. Nem, e somente pode ter uma sequência no time titular no período em que o departamento médico esteve mais cheio que o campo de treinamento, a torcida gosta da sua raça, eu também gosto, mas o time fica um tanto acéfalo com ele dando suporte ao Fred.
Nesse momento, cabe a nós esperar a viés de alta, coisa impossível sem sofrimento para os nossos corações tão apaixonados e impacientes.
Mas se é para caminhar, temos todos que nos acalmar se seguir caminhando, pois já basta a emoção que nos aguarda nesse ano sob a batuta do comandante de rachão.
Ah! Só para lembrar que o horizonte é logo ali, e se seguirmos unidos, sem desespero alcançaremos ele bem mais rápido.
Torcida é pra torcer.

ST
RAFAPRESIDENTE

quarta-feira, 10 de julho de 2013

O retorno do bom filho!!

Galera Tricolor
Como diria Daddy Joel
We have a casa!! Again.
Pelo que li na reportagem, o contrato é muito bom. Sim, haverão os que dirão que o clube não poderá explorar o estádio e que com isso a renda será mínima.
Mas um acordo nunca é perfeito (existe o interesse da outra parte) e tudo depende do ponto de vista do negociante.
A minha visão é esta:
Hoje, o Fluminense não tem casa, consideravam a construção de um Estádio próprio (falavam em um Estádio com no máximo 50.000 lugares) que além de demandar um custo hercúleo de amortização, provavelmente seria em uma zona afastada do Centro (devido a impossibilidade de grandes terrenos vagos na cidade do Rio de Janeiro) e para quem conhece a fama do Engenhão (que nem é tão afastado do Centro assim) sabe como o carioca é preguiçoso para assistir futebol.
Diante disso, o presidente conseguiu no Maracanã uma receita livre de custos de 43.000 lugares por jogo, até esse montante a venda das cadeiras é de ganho exclusivo do clube, a partir deste montante a receita excedente passa a ser do parceiro.
Porém, as rendas com bares, camarotes e publicidade será do concessionário, o que tira uma boa renda do clube, mas fazendo um paralelo com a opção de uma construção de um estádio próprio, seria essa renda suficiente para pagarmos a amortização + juros da construção de um novo estádio? Duvido que fosse suficiente.
Nem preciso falar da localização do Maior do Mundo, como a cidade se moldou para chegar bem e fácil ao Estádio, quem vive no Rio, e gosta de futebol, pode até errar o caminho da praia, mas do Maracanã, jamais.
Acredito que com esse acordo o programa torcedor dê um salto semelhante a da contratação de um grande craque, fica aqui o desafio para o MKT do clube (sempre vacilante pra não dizer incompetente) para capitalizar em cima desse acordo.
Teremos lugar fixo, e tivemos preferência de escolha por termos sido o primeiro a fechar o acordo: - A Radial Oeste é nossa!! Aha, uhu!!!
Teremos também uma loja oficial do clube fixa, no ponto turístico mais visitado da cidade (tem gente que acha que é o Corcovado), internacionalização da Marca a vista (MKT poderia vender ingressos para visita ao museu do clube na loja, acorda MKT tricolor!!!)
Como ágio o presidente conseguiu o restante da verba para construção do sonhado CT (50% restantes, para completar a outra metade fechado pela AMBEV). Teremos enfim, uma estrutura profissional da grandeza do clube, ratos...?? Nunca mais!
Haverão os que dirão que poderia ser muito melhor, mas numa mesa de negociações nunca se sabe realmente quando o "ganha-perde" vira mais "ganha-ganha" ou até "perde-ganha".  Talvez com a conclusão do contrato dos nossos rivais poderemos ter uma idéia melhor, ter sido o primeiro é ruim por que virá paradigma para confecção de contratos melhores, mas temos um bom contrato na mão, essa é minha mão!
Poderíamos mais? Sim, mas ficou de muito bom tamanho o que me foi apresentado pela imprensa, da perspectiva que o Governo irresponsável deu 1 bilhão de impostos em obras para a iniciativa privada tirando da mão do povo que sempre foi dele (não se esqueça disso na eleição palhacinhos) foi perto do melhor que poderíamos conseguir.

Espero opiniões, de qualquer direção, o tema é novo e essa é somente uma visão inicial sobre o assunto. Me ajudem a refletir, galera!!

terça-feira, 11 de junho de 2013

TRAINEES DA BOLA

Hoje eu vim falar de um jovem promissor chamado Fernando. Estudioso, sempre se destacou nas turmas do colégio e da faculdade. Encantou-se por Marketing na faculdade Administração de Empresas. O seu ótimo desempenho frente à turma o qualificou para ser trainee, na metade da faculdade, de uma das maiores empresas de varejo do país, era o sonho de milhares de jovens estudantes, mas somente poucos conseguiam a tão sonhada vaga de trainee nessa empresa; ele conseguiu.
Após o término na faculdade ele foi promovido a gerente júnior do setor de compras agrícolas na empresa. Nesse tipo de empresa a competição interna é feroz, mas leal, faz parte do ambiente propagado pela companhia. O gerente sênior é o seu concorrente, na verdade só há uma vaga de gerente júnior e gerente sênior por setor na empresa, cada qual comanda sua equipe, mas o gerente sênior possui algumas outras atribuições administrativas; e a vaga de gerente júnior é composta de novos trainees a cada 2 (dois) anos.
É praxe da empresa, que se utiliza do cargo de gerente júnior para renovar as ideias e o gás da gerência operacional da empresa. A promoção conseguida significa um salário de 6 (seis) dígitos anuais, é a independência financeira em pouco tempo de carreira, e o Fernando é ambicioso, sabe que pode haver quadro até melhor que a promoção. Desempenhos notáveis não passam despercebidos pela concorrência internacional, propostas milionárias para mudanças de empresas na área do Marketing acontecem e carreiras nacionais se transformam em internacionais da noite para o dia.
Porém, a realidade mostra um outro aspecto, e este é um tanto desolador, dos 30 (trinta) trainees, somente 10 (dez) passam a gerente júnior, 1 (um) para cada setor da empresa e desses 10 (dez) novos profissionais, é mais comum que sejam todos dispensados após o período bienal do que 3 (três) sejam promovidos a gerente sênior nesse mesmo período.
Diante do quadro, Fernando se dedica, pois são muitas metas de desempenho, porém a mais difícil é a meta subjetiva, a meta de ser o melhor; melhor que o gerente sênior que já está lá e que curiosamente para chegar lá conseguiu desbancar outro ótimo gerente antecessor a ele; talvez ele dê sorte e o gerente sênior receba uma proposta de uma empresa de fora e deixe a vaga aberta, mas contar com a sorte não foi o que fez ele chegar até lá. O trabalho é hercúleo e desafiador, mas os erros acontecem, e opior é que a cada erro a pressão aumenta, e é normal errar nessa fase, apesar de cuidar de metas parecidas que a do gerente sênior, o gerente júnior não se reporta hierarquicamente ao sênior, mas ao diretor operacional da empresa que o cobra impiedosamente resultados, porém Fernando não participa das reuniões estratégicas do grupo, as reuniões de colegiado, ficando esta participação a cargo do gerente sênior.
E terminam os dois anos sem que o Fernando consiga a vaga de gerente sênior, a dispensa daquela equipe foi alta e somente um gerente júnior dos 10 empossados no início conseguiu a vaga de gerente sênior na empresa, a surpresa maior é que o rapaz promovido nem era um dos maiores destaques da turma na época de trainee, mas sua evolução diante do desafio foi espetacular, culminando com a sua promoção e a consequente dispensa do gerente sênior daquela área.
 A decepção de Fernando pelo não êxito é grande, mas também há a expertise e conhecimento adquiridos no tempo que ficou na empresa. Agora ele tenta alçar voos em empresas menores, e pesa para um futuro decente o fato de ter passado uma bom tempo participando desta gigante do varejo.
Por mais incrível que pareça, a história dessa competição ferrenha nesta empresa, é bem mais comum a uma grande equipe de futebol, que de fato a uma empresa de varejo. A profissão do futebol, ao contrário que aparece a muitos  torcedores é uma das profissões mais difíceis de lograr êxito. Quando se analisa uma profissão normal como a de um médico, um engenheiro ou um administrador; analisa-se um jovem recém formado como trainee, e dá-se a ele paciência à falta capacidade prática de operacionalizar toda a teoria que acumulou nos anos de faculdade. Mas ao recém-chegado das categorias de base, é dado o desafio de ter que ficar com a vaga de um jogador que provavelmente já logrou êxito na profissão e fará de tudo para manter-se na vaga.
Em um clube de elite, uma geração boa efetiva, quando muito, 3 (três) jogadores dos 22 (vinte e dois) que treinam todos os dias pensando em serem astros do futebol mundial, e o pior não é esse índice ser tão cruelmente baixo, mas a insistência de anos na manutenção na equipe profissional do jovem promissor das categorias de base, pela expectativa do confirmação como um jogador de excelência, pode minar algumas gerações vindouras que não conseguem nem tentar porque o clube continua acreditando no menino que todos achavam que viraria uma coisa que não se confirmou.
Defendo que o jovem do clube é patrimônio do mesmo, mas sei que é dura a regra do jogo, em que o garoto deve chegar e se estabelecer, nesse momento a história dos clubes mostram que paciência demais com quem não mostrou nos profissionais num tempo razoável sua qualidade (lembra dos 2 anos) gera prejuízo ao clube, prejudica o time, e bem com a ascensão de novos “trainees” que esperam por sua chance, travadas na insistência da diretoria na promessa do ótimo aluno, que foi sempre o destaque da turma na sala de treinamento.


Vence o Fluminense!

sábado, 18 de maio de 2013

PLANEJAMENTO BRASILEIRÃO 2013


Saudações, Guerreiros Tricolores,
Semana que vem, começa o campeonato nacional mais equilibrado do planeta. O Brasileirão dá as caras tendo outras competições disputando espaço com ela, inclusive será feita uma pausa no torneio para o início da Copa das Confederações.
Com base naquela previsão do post anterior de Obrigação, Meta e SuperMeta. Fixei como média das metas respectivamente: 50%, 65% e 100% nos blocos das subdivisões feitas por mim.
Num planejamento otimista (pela previsão do sucesso do Flu na Liberta) dividi o primeiro turno em quatro partes (Pré-Copa das Confederações, Final da Libertadores, Pós-Libertadores, Enfim Brasileirão).
Na fase Pré-Copa das Confederações, abre o Campeonato Brasileiro e nessa fase serão disputados 5 jogos. É a fase mais tranquila do primeiro turno, porém a divisão da atenção do time com a Libertadores, nos faz ligar o alerta do time. Serão três jogos em casa (Atlético-PR, Criciúma e Goiás) e dois fora de casa (Portuguesa e Coritiba). Vislumbro um bom aproveitamento nessa fase se tivermos um bom primeiro jogo das Quartas-de-Final, um ótimo resultado no jogo de ida contra o Olímpia, trará tranquilidade e cessará a necessidade de gerenciar escalação para o segundo jogo do Brasileirão. Então a meta é de 10 pontos, mas a Supermeta é bem provável.
Acabada a Copa das Confederações (na qual espero termos sido vencedores, nós, o Brasil, é lógico) começa a fase mais complicada se tivermos, e que Deus nos permita, estarmos na semi-final e final da Libertadores 2013. A fase FINAL DA LIBERTA é tão complicada porque é impossível gerenciar um momento tão importante, e amigos, que pauleira que nos aguarda. Dois clássicos (Botafogo e Vasco) e um jogo contra o bom time do Inter em casa. Será com certeza escalado um time reserva e se conseguirmos a pontuação da Obrigação, 5 pontos, será uma conquista imensa.
Fim da Libertadores, e independente do resultado, a ressaca estará por vir, seja ela de luto ou de comemoração. A FASE PÓS LIBERTADORES, virá com desafio emocional importantíssimo. Ao contrário do que a maioria da torcida acha, jogador não é máquina, e manter a motivação em alta depois de um desafio tão grande, com o objetivo conquistado ou não, é tarefa sobrehumana. O maior desafio será combater o relaxamento (tomara) ou o desânimo. Mas como a competição é feita contra times e não sentimentos a tabela nos reserva 5 jogos, 3 partidas fora (Grêmio, Ponte e Vitória), 1 jogo em casa (Cruzeiro) e um clássico (Flamengo). Análise especial para o clássico dos clássicos que fecha esta série PÓS LIBERTADORES, nada como uma vitória para colocar o time com os pés no chão, seja puxando do céu ou reerguendo do buraco. Numa análise parcial um bom rendimento nessa fase estará entra a Obrigação (7 de 15 pontos) e a Meta (10 de 15 pontos).
Para terminar, o Brasileirão já estará se definindo (sim o primeiro turno sempre tem muito a dizer sobre o final do campeonato) quem quiser defender o título conquistado deverá entrar de cabeça definitivamente na competição. As 6 rodadas que compõem a FASE ENFIM BRASILEIRÃO trazem algumas apostas minhas que estarão na disputa do título ao fim do campeonato. Teremos 3 jogos em casa (Corinthians, Santos e Bahia) e 3 jogos fora (Náutico, São Paulo e Atlético-MG), a guerra voltou e o campeão também tem que ter voltado. Serão guerras e nossos guerreiros terão que estar preparados. A Meta (12 de 18 pontos) tem que ser perseguida com mais voracidade e por que não buscar, numa reta final chegarmos o mais próximo da Super Meta (18 pontos), mas historicamente times do Abel crescem e emendam série de vitórias, essa será a hora.

Vence o Fluminense,
RAFAPRESIDENTE





quinta-feira, 9 de maio de 2013

OBRIGAÇÃO, METAS E SUPERMETAS


Num projeto de gestão de um time de futebol, a diretoria deve ter em mente e no papel quais são as Metas, sobre o que tem que ser conseguido pelo time, tendo sempre como base de análise os investimentos feitos, estrutura fornecida pelo clube.
O conceito de obrigação, que é diferente de meta, é o mínimo aceitável, que sem o qual a estrutura deve ser repensada, pois o caminho desejado não está sendo trilhado adequadamente pela equipe ou pelo comando técnico, ou até mesmo pela direção do clube, podendo, por que não, ser uma combinação de ambos.
Já a Super Meta é e será sempre o ápice, e num esporte, digo competição, o ápice é sempre o título.
De todos, o mais óbvio e fácil de se mensurar é a Super Meta, se ganhou, ela foi batida, porém, não é ela que deve ser posta de base para instituição das outras faixas de desempenho, por que a base deve ser sempre a análise de sua própria estrutura e da estrutura da concorrência.
Esta é a forma que analiso futebol, e é ela que não me faz me desesperar a cada jogo ruim ou me deslumbrar a cada partida boa da equipe. Numa análise de rendimento, somente o fim da temporada gera mensuração do resultado de uma equipe, isso tira o foco da paixão e evita atitudes motivadas por uma goleada sofrida ou aplicada numa partida isolada.
Se você perguntar para um torcedor de um time recém-promovido da divisão de principal do Brasileiro (ex: Atlético-PR) qual é a obrigação do time no campeonato Brasileiro 2013, nunca ouvirá de nenhum que a obrigação é a permanência do time na elite, mas que a obrigação é no mínimo a vaga na Libertadores e de muitos outros o título do campeonato (visto que o mesmo já foi campeão em 2001).
Essa falta de noção é comum, e normal, à torcida, apaixonada e pouco racional, mas o pior que ela está quase sempre na cabeça dos dirigentes que comandam o clube, e que deveriam pensar com objetivos mais claros, e, principalmente, com base na sua atual realidade. Então o time é formado dentro das condições do clube, a expectativa supera as condições de cumpri-las, a insatisfação gera mudanças emotivas do projeto e a falta de noção do que é obrigação, meta e supermeta faz com que nem o mínimo seja alcançado pela equipe.
Trazendo essa visão para o meu mundo, vejo no Fluminense uma diretoria, profissional e competente. È importante que seja assim, ter esperado por um treinador por 3 meses, trouxe frutos, pensando em Super Meta, por que apostaram num projeto e não em uma seqüência de vitórias, na verdade o Fluminense começou acertando já em 2010, quando vislumbrou uma oportunidade de mercado e optou pela troca de comando mesmo sem que o time estivesse atravessando alguma crise (na troca do Cuca pelo Muricy), mostrou que a era de decisões apaixonadas e pouco racionais estavam chegando ao fim no clube das Laranjeiras.
Nessa Libertadores, a Super Meta é obviamente o título, e calculo que a obrigação já foi conquistada com a passagem a segunda fase da competição, estamos a um passo da Meta que é estar entre os 4 maiores clubes da América.
O que espero é que tenhamos bem definidas as posições de Obrigação, Meta e Super Meta e que a diretoria analise o ano com base em dados, e não em momentos. E assim continuará vencendo o Fluminense.

ST
RAFAPRESIDENTE


quarta-feira, 1 de maio de 2013

O FLUMINENSE DE MUNIQUE

Queridos amigos, depois de um tenebroso inverno, causado pelo uso contínuo e indiscriminado do IPAD, volto a encarar um Notebook para escrever. Não, não perdi ou deixei de usar o meu tablet favorito, apenas senti vontade de escrever sobre futebol novamente e fazer isso no aparelho do JOBS é uma tarefa hercúlea e desestimulante.
O assunto de hoje é o jogo do Fluminense contra o Volta Redonda pela semifinal da Taça Rio. Sim, o jogo do Flu (domingo) foi depois do massacre do Bayern que abalou o mundo (terça) e me fez refletir em palavras transformadas neste post.
O jogo de futebol é estático e dinâmico, a formação tática de um time mostra muito sobre a movimentação do time (dinâmica) e seu posicionamento no campo (estática).
No jogo de terça, vi um Bayern (que confesso não ter assistido outros jogos do time no ano) jogar num clássico 4-3-3, com um volante de contenção (Martinez), outro volante, poréms com passe de qualidade e que chega ao ataque (Schweinsteiger), um meia atacante (Muller), dois pontas (Robben e Ribery) e um centroavante clássico (Mário Gomez). Sua imposição tática com atacantes abertos, pressionando os laterais e volantes da equipe catalã, desfigurou a equipe do Barça, me animou, pois vi uma equipe de futebol vencendo uma equipe de futsal no campo (como classifico o Barcelona), variação do mesmo com evolução de posicionamento, quebrando o paradigma da bola e gerando uma nova ordem. Eles foram campeões com muita antecedência no campeonato alemão, atropelaram o Barça de forma sem igual nessa nova fase do clube da Catalunha. Resumindo, o Bayern somente atropelou os virtuais campeões da Itália (Juventus) e da Espanha na Champions e ganhou o seu nacional com muita antecedência, é um time para ser observado.
Entusiasmei-me e fiquei pensando, por que não no Flu?
Pense comigo, incrédulo tricolor, guardadas as devidas proporções entre uma equipe que almeja financeiramente ser a melhor do mundo e outra que almeja ser a melhor das Américas, vi a mesma formação do Bayern no Flu no jogo de domingo com; Edinho, Jean, Wagner, Rhayner, Nem e Sóbis. Coincidências a parte, foi a melhor partida do ano do Flu ofensivamente. e 4x1 ficou barato demais. Sei que o adversário não é parâmetro, mas peço atenha-se a formação e a sua adaptação ao jogo apresentado pelos bávaros no jogo da Champions.
Partindo da premissa que o Abel viu o mesmo jogo que eu vi, que ficou animado com a nova formação do time e desejando aplicar para o resto da temporada uma formação que está sendo aplicada pela nova melhor equipe de futebol do planeta. Olho para o plantel e vejo algumas necessidades da equipe para a manutenção para o restante do ano. Só temos um volante com saída de bola qualificada (Jean) e dois pontas de velocidade e qualidade (Rhayner e Nem), como não temos banco para as posições, é preciso ver as possibilidades para manter uma equipe homogênea (premissa da gestão Rodrigo Caetano) em todas as competições do ano.
Espero que o jogo de domingo seja um início de uma nova formação do time, uma nova aplicação tática que está revolucionando na Europa, uma antecipação no país, da quebra de paradigma pelos alemães a imposição tática do Barcelona que assombrou o mundo por 4 anos, que esse novo momento não seja apenas uma escalação oportunista do plantel possível no momento, o Flu só tem a ganhar com essa nova visão sobre o futebol, temos peças para aplica-la e seremos vanguarda.
Isso geralmente se transforma em hegemonia.
Salve o Tricolor

domingo, 29 de abril de 2012

AINDA BEM QUE FUTEBOL NÃO É BASQUETE

Campeão da Taça Rio definido, vi o jogo desta final com um olhar crítico e me preocupei. A verdade que o Botafogo é amplo favorito a conquista do campeonato, e não é por causa da falada invencibilidade deles. O favoritismo é pela qualidade de jogo do Botafogo que vive na atual fase, e pela fase crescente dos jogadores mais importantes. Tirando o Elkeson, estão todos em um nível de reta final, sobraram: contra o Vasco, contra o Bangu e eliminou sem sustos o finalista do Campeonato Paulista. A fase atual do Fluminense já requer cuidados, a paciência do processo tem um fim quando chega a fase final, e estamos nas duas fases finais dos campeonatos disputados até o momento (mérito do Abel), mas com exibições decentes em forma esporádica não dá a confiança necessária para apostarmos no time se não usamos o coração como forma de prever o futuro. A fase individual de Fred e Thiago Neves é sofrível, com W. Nem lesionado estamos muito dependentes do brilho do Deco que como qualquer outro craque em final de carreira tem sua luz oscilante como se fosse um vagalume; e com reservas que não mostram na prática esse poderio todo atribuído ao elenco tricolor, estamos em maus lençois. Sei que temos uma semana para recuperarmos os nossos jogadores que podem fazer a diferença, e se todos dos dois times jogarem no melhor da sua produção, a diferença a nosso favor é gritante a ponto de ficarmos muito a frente deles. Mas isso seria o melhor dos mundos, então tiro minha fé de que possamos melhorar um pouco a ponto de colocar a imprevisibilidade do futebol no fator decisivo para nosso sucesso nessa final. É nessa ciência pouco exata que deposito a esperança de levantarmos o caneco e vermos os foguetes chorarem como eles tanto gostam de fazer. ST