Boa noite amigos tricolores! É com esse tema
que começo o papo de hoje. É pensando além do que se pode enxergar que escrevo
aqui, o Fluminense de hoje é o Fluminense com a cara do Renato Gaucho, e quem
quis ele no cargo não pode reclamar.
Mas que Fluminense é esse, ora bolas?
É o Fluminense que chegou a final da
Libertadores, Campeão da Copa do Brasil em 2007 mas também é o Fluminense que
brincou no Brasileiro de 2008, que entrou numa espiral depressiva que quase nos
rebaixou naquele ano e repetiu o mal feito em 2009.
Não vou enganá-los, que essa será a tônica
do ano, uma gangorra de emoções, em um campeonato de mata-mata isso até pode
ter alguma utilidade se no período de baixa o adversário não complicar e no
período de alta o campeonato estiver em sua fase final, já no Brasileiro,
Libertadores deve ser a meta, pois não vejo maturidade no Renato para conduzir
o time de forma serena nos períodos de baixa que acometem todos os times (como
bem fizeram Muricy e Abel em 2010/2012 respectivamente).
Mas com Renato Gaucho é assim, não se iluda
nas vitórias e nem se desespere nos vexames. “Deu ruim” contra o Horizonte, mas
é bem capaz que goleemos no jogo de volta, ganhemos o Carioca com relativa
facilidade e depois deixemos a vaga escapar na segunda rodada da Copa do Brasil
para um time que nem na série C estará nesse ano, por exemplo.
Torcer pelos times comandados por ele é esquizofrenicamente
delirante, e não gosto de tanta emoção extremas.
Esse é o histórico do Renato Gaucho, foi
assim no Grêmio, uma arrancada no meio do campeonato a ponto de deixar o
Cruzeiro receoso da conquista do título, mas lembra da gangorra que havia dito?
O Grêmio perdeu o fôlego, abandonou a disputa do título e por pouco não ficou
pra “titia Sulamericana”.
Já há análises demais sobre o esquema do
time, então não me aprofundarei ao tema, mas não posso deixar de observar que o
Fluminense perde muito com a escalação da dupla Jean/Sóbis: perde em marcação,
em armação e finalização; são dois bons jogadores que sempre que o elenco fica
mais qualificado perdem o seu espaço no time; o Jean, ao contrário do Sóbis,
ganhou uma sobrevida imensa com a convocação para a Copa das Confederações, o
Felipão já esqueceu dele, mas no Fluminense parece crer que o falso volante
estará na lista final para a Copa de 2014, Jean é falso grande jogador que vai
derrubando sem querer esquemas e treinadores, já Sóbis foi contratado para ser
o segundo homem do ataque, perdeu “de passagem” sua vaga para o W. Nem, e
somente pode ter uma sequência no time titular no período em que o departamento
médico esteve mais cheio que o campo de treinamento, a torcida gosta da sua
raça, eu também gosto, mas o time fica um tanto acéfalo com ele dando suporte
ao Fred.
Nesse momento, cabe a nós esperar a viés de
alta, coisa impossível sem sofrimento para os nossos corações tão apaixonados e
impacientes.
Mas se é para caminhar, temos todos que nos
acalmar se seguir caminhando, pois já basta a emoção que nos aguarda nesse ano
sob a batuta do comandante de rachão.
Ah! Só para lembrar que o horizonte é logo
ali, e se seguirmos unidos, sem desespero alcançaremos ele bem mais rápido.
Torcida é pra torcer.
ST
RAFAPRESIDENTE