sábado, 18 de maio de 2013

PLANEJAMENTO BRASILEIRÃO 2013


Saudações, Guerreiros Tricolores,
Semana que vem, começa o campeonato nacional mais equilibrado do planeta. O Brasileirão dá as caras tendo outras competições disputando espaço com ela, inclusive será feita uma pausa no torneio para o início da Copa das Confederações.
Com base naquela previsão do post anterior de Obrigação, Meta e SuperMeta. Fixei como média das metas respectivamente: 50%, 65% e 100% nos blocos das subdivisões feitas por mim.
Num planejamento otimista (pela previsão do sucesso do Flu na Liberta) dividi o primeiro turno em quatro partes (Pré-Copa das Confederações, Final da Libertadores, Pós-Libertadores, Enfim Brasileirão).
Na fase Pré-Copa das Confederações, abre o Campeonato Brasileiro e nessa fase serão disputados 5 jogos. É a fase mais tranquila do primeiro turno, porém a divisão da atenção do time com a Libertadores, nos faz ligar o alerta do time. Serão três jogos em casa (Atlético-PR, Criciúma e Goiás) e dois fora de casa (Portuguesa e Coritiba). Vislumbro um bom aproveitamento nessa fase se tivermos um bom primeiro jogo das Quartas-de-Final, um ótimo resultado no jogo de ida contra o Olímpia, trará tranquilidade e cessará a necessidade de gerenciar escalação para o segundo jogo do Brasileirão. Então a meta é de 10 pontos, mas a Supermeta é bem provável.
Acabada a Copa das Confederações (na qual espero termos sido vencedores, nós, o Brasil, é lógico) começa a fase mais complicada se tivermos, e que Deus nos permita, estarmos na semi-final e final da Libertadores 2013. A fase FINAL DA LIBERTA é tão complicada porque é impossível gerenciar um momento tão importante, e amigos, que pauleira que nos aguarda. Dois clássicos (Botafogo e Vasco) e um jogo contra o bom time do Inter em casa. Será com certeza escalado um time reserva e se conseguirmos a pontuação da Obrigação, 5 pontos, será uma conquista imensa.
Fim da Libertadores, e independente do resultado, a ressaca estará por vir, seja ela de luto ou de comemoração. A FASE PÓS LIBERTADORES, virá com desafio emocional importantíssimo. Ao contrário do que a maioria da torcida acha, jogador não é máquina, e manter a motivação em alta depois de um desafio tão grande, com o objetivo conquistado ou não, é tarefa sobrehumana. O maior desafio será combater o relaxamento (tomara) ou o desânimo. Mas como a competição é feita contra times e não sentimentos a tabela nos reserva 5 jogos, 3 partidas fora (Grêmio, Ponte e Vitória), 1 jogo em casa (Cruzeiro) e um clássico (Flamengo). Análise especial para o clássico dos clássicos que fecha esta série PÓS LIBERTADORES, nada como uma vitória para colocar o time com os pés no chão, seja puxando do céu ou reerguendo do buraco. Numa análise parcial um bom rendimento nessa fase estará entra a Obrigação (7 de 15 pontos) e a Meta (10 de 15 pontos).
Para terminar, o Brasileirão já estará se definindo (sim o primeiro turno sempre tem muito a dizer sobre o final do campeonato) quem quiser defender o título conquistado deverá entrar de cabeça definitivamente na competição. As 6 rodadas que compõem a FASE ENFIM BRASILEIRÃO trazem algumas apostas minhas que estarão na disputa do título ao fim do campeonato. Teremos 3 jogos em casa (Corinthians, Santos e Bahia) e 3 jogos fora (Náutico, São Paulo e Atlético-MG), a guerra voltou e o campeão também tem que ter voltado. Serão guerras e nossos guerreiros terão que estar preparados. A Meta (12 de 18 pontos) tem que ser perseguida com mais voracidade e por que não buscar, numa reta final chegarmos o mais próximo da Super Meta (18 pontos), mas historicamente times do Abel crescem e emendam série de vitórias, essa será a hora.

Vence o Fluminense,
RAFAPRESIDENTE





quinta-feira, 9 de maio de 2013

OBRIGAÇÃO, METAS E SUPERMETAS


Num projeto de gestão de um time de futebol, a diretoria deve ter em mente e no papel quais são as Metas, sobre o que tem que ser conseguido pelo time, tendo sempre como base de análise os investimentos feitos, estrutura fornecida pelo clube.
O conceito de obrigação, que é diferente de meta, é o mínimo aceitável, que sem o qual a estrutura deve ser repensada, pois o caminho desejado não está sendo trilhado adequadamente pela equipe ou pelo comando técnico, ou até mesmo pela direção do clube, podendo, por que não, ser uma combinação de ambos.
Já a Super Meta é e será sempre o ápice, e num esporte, digo competição, o ápice é sempre o título.
De todos, o mais óbvio e fácil de se mensurar é a Super Meta, se ganhou, ela foi batida, porém, não é ela que deve ser posta de base para instituição das outras faixas de desempenho, por que a base deve ser sempre a análise de sua própria estrutura e da estrutura da concorrência.
Esta é a forma que analiso futebol, e é ela que não me faz me desesperar a cada jogo ruim ou me deslumbrar a cada partida boa da equipe. Numa análise de rendimento, somente o fim da temporada gera mensuração do resultado de uma equipe, isso tira o foco da paixão e evita atitudes motivadas por uma goleada sofrida ou aplicada numa partida isolada.
Se você perguntar para um torcedor de um time recém-promovido da divisão de principal do Brasileiro (ex: Atlético-PR) qual é a obrigação do time no campeonato Brasileiro 2013, nunca ouvirá de nenhum que a obrigação é a permanência do time na elite, mas que a obrigação é no mínimo a vaga na Libertadores e de muitos outros o título do campeonato (visto que o mesmo já foi campeão em 2001).
Essa falta de noção é comum, e normal, à torcida, apaixonada e pouco racional, mas o pior que ela está quase sempre na cabeça dos dirigentes que comandam o clube, e que deveriam pensar com objetivos mais claros, e, principalmente, com base na sua atual realidade. Então o time é formado dentro das condições do clube, a expectativa supera as condições de cumpri-las, a insatisfação gera mudanças emotivas do projeto e a falta de noção do que é obrigação, meta e supermeta faz com que nem o mínimo seja alcançado pela equipe.
Trazendo essa visão para o meu mundo, vejo no Fluminense uma diretoria, profissional e competente. È importante que seja assim, ter esperado por um treinador por 3 meses, trouxe frutos, pensando em Super Meta, por que apostaram num projeto e não em uma seqüência de vitórias, na verdade o Fluminense começou acertando já em 2010, quando vislumbrou uma oportunidade de mercado e optou pela troca de comando mesmo sem que o time estivesse atravessando alguma crise (na troca do Cuca pelo Muricy), mostrou que a era de decisões apaixonadas e pouco racionais estavam chegando ao fim no clube das Laranjeiras.
Nessa Libertadores, a Super Meta é obviamente o título, e calculo que a obrigação já foi conquistada com a passagem a segunda fase da competição, estamos a um passo da Meta que é estar entre os 4 maiores clubes da América.
O que espero é que tenhamos bem definidas as posições de Obrigação, Meta e Super Meta e que a diretoria analise o ano com base em dados, e não em momentos. E assim continuará vencendo o Fluminense.

ST
RAFAPRESIDENTE


quarta-feira, 1 de maio de 2013

O FLUMINENSE DE MUNIQUE

Queridos amigos, depois de um tenebroso inverno, causado pelo uso contínuo e indiscriminado do IPAD, volto a encarar um Notebook para escrever. Não, não perdi ou deixei de usar o meu tablet favorito, apenas senti vontade de escrever sobre futebol novamente e fazer isso no aparelho do JOBS é uma tarefa hercúlea e desestimulante.
O assunto de hoje é o jogo do Fluminense contra o Volta Redonda pela semifinal da Taça Rio. Sim, o jogo do Flu (domingo) foi depois do massacre do Bayern que abalou o mundo (terça) e me fez refletir em palavras transformadas neste post.
O jogo de futebol é estático e dinâmico, a formação tática de um time mostra muito sobre a movimentação do time (dinâmica) e seu posicionamento no campo (estática).
No jogo de terça, vi um Bayern (que confesso não ter assistido outros jogos do time no ano) jogar num clássico 4-3-3, com um volante de contenção (Martinez), outro volante, poréms com passe de qualidade e que chega ao ataque (Schweinsteiger), um meia atacante (Muller), dois pontas (Robben e Ribery) e um centroavante clássico (Mário Gomez). Sua imposição tática com atacantes abertos, pressionando os laterais e volantes da equipe catalã, desfigurou a equipe do Barça, me animou, pois vi uma equipe de futebol vencendo uma equipe de futsal no campo (como classifico o Barcelona), variação do mesmo com evolução de posicionamento, quebrando o paradigma da bola e gerando uma nova ordem. Eles foram campeões com muita antecedência no campeonato alemão, atropelaram o Barça de forma sem igual nessa nova fase do clube da Catalunha. Resumindo, o Bayern somente atropelou os virtuais campeões da Itália (Juventus) e da Espanha na Champions e ganhou o seu nacional com muita antecedência, é um time para ser observado.
Entusiasmei-me e fiquei pensando, por que não no Flu?
Pense comigo, incrédulo tricolor, guardadas as devidas proporções entre uma equipe que almeja financeiramente ser a melhor do mundo e outra que almeja ser a melhor das Américas, vi a mesma formação do Bayern no Flu no jogo de domingo com; Edinho, Jean, Wagner, Rhayner, Nem e Sóbis. Coincidências a parte, foi a melhor partida do ano do Flu ofensivamente. e 4x1 ficou barato demais. Sei que o adversário não é parâmetro, mas peço atenha-se a formação e a sua adaptação ao jogo apresentado pelos bávaros no jogo da Champions.
Partindo da premissa que o Abel viu o mesmo jogo que eu vi, que ficou animado com a nova formação do time e desejando aplicar para o resto da temporada uma formação que está sendo aplicada pela nova melhor equipe de futebol do planeta. Olho para o plantel e vejo algumas necessidades da equipe para a manutenção para o restante do ano. Só temos um volante com saída de bola qualificada (Jean) e dois pontas de velocidade e qualidade (Rhayner e Nem), como não temos banco para as posições, é preciso ver as possibilidades para manter uma equipe homogênea (premissa da gestão Rodrigo Caetano) em todas as competições do ano.
Espero que o jogo de domingo seja um início de uma nova formação do time, uma nova aplicação tática que está revolucionando na Europa, uma antecipação no país, da quebra de paradigma pelos alemães a imposição tática do Barcelona que assombrou o mundo por 4 anos, que esse novo momento não seja apenas uma escalação oportunista do plantel possível no momento, o Flu só tem a ganhar com essa nova visão sobre o futebol, temos peças para aplica-la e seremos vanguarda.
Isso geralmente se transforma em hegemonia.
Salve o Tricolor