domingo, 29 de abril de 2012

AINDA BEM QUE FUTEBOL NÃO É BASQUETE

Campeão da Taça Rio definido, vi o jogo desta final com um olhar crítico e me preocupei. A verdade que o Botafogo é amplo favorito a conquista do campeonato, e não é por causa da falada invencibilidade deles. O favoritismo é pela qualidade de jogo do Botafogo que vive na atual fase, e pela fase crescente dos jogadores mais importantes. Tirando o Elkeson, estão todos em um nível de reta final, sobraram: contra o Vasco, contra o Bangu e eliminou sem sustos o finalista do Campeonato Paulista. A fase atual do Fluminense já requer cuidados, a paciência do processo tem um fim quando chega a fase final, e estamos nas duas fases finais dos campeonatos disputados até o momento (mérito do Abel), mas com exibições decentes em forma esporádica não dá a confiança necessária para apostarmos no time se não usamos o coração como forma de prever o futuro. A fase individual de Fred e Thiago Neves é sofrível, com W. Nem lesionado estamos muito dependentes do brilho do Deco que como qualquer outro craque em final de carreira tem sua luz oscilante como se fosse um vagalume; e com reservas que não mostram na prática esse poderio todo atribuído ao elenco tricolor, estamos em maus lençois. Sei que temos uma semana para recuperarmos os nossos jogadores que podem fazer a diferença, e se todos dos dois times jogarem no melhor da sua produção, a diferença a nosso favor é gritante a ponto de ficarmos muito a frente deles. Mas isso seria o melhor dos mundos, então tiro minha fé de que possamos melhorar um pouco a ponto de colocar a imprevisibilidade do futebol no fator decisivo para nosso sucesso nessa final. É nessa ciência pouco exata que deposito a esperança de levantarmos o caneco e vermos os foguetes chorarem como eles tanto gostam de fazer. ST

domingo, 15 de abril de 2012

FAZENDO DIFERENTE


Na vida, temos três tipos de pessoas em relação as aprendizagem com os erros que a vida nos apresenta.
Tem os melhores que sem sofrimento aprende sempre com o erro dos outros;
Há os bons que ficam reticentes a mudança, até que sofrem com o erro, mas o erro não vem em vão pois gera aprendizado para evolução.
Temos também os normais que acham que os erros são coisas da vida e preferem focar apenas em seus acertos.

Digo isto, pois estava vendo o troca de passes de hoje a entrevista do melhor técnico do país (maledito Ratocy) que levou a maior sova da história da Final do Mundial Interclubes.
Lavada que não passou imune. Ele não assume, mas já aplica as inovações de marcações (técnica de basquete) e preenchimento de espaços que o Barcelona aplica e por isso sobra dos outros time do mundo.
Enquanto isso, os outros treinadores, NORMAIS, continuam marcando com 10 atrás da linha da bola (defendendo a casinha como dizia o Muricy na época do Flu) e retomando a bola quando estão a 60 metros da linha do gol adversária.
Com essa mudança, o Santos segue melhorando e de certa forma sobrando no país, mesmo que seja muito para chegar próximo de quem faz isso com perfeição.
E enquanto isso, o Fluminense joga de forma normal e normal segue vencendo e perdendo como qualquer time normal, num campeonato normal.
Coisa normal, até que enfrente um time que treine e queira fazer diferente.
Libertadores tá aí!!